Fui alfabetizada com a cartilha ‘Caminho Suave”. A questão da ortografia(silabação), era bem metódica e sistematizada. Só avançávamos de lição quando íamos bem no ditado e na leitura individual.
Quando comecei dar aula em 1986 para uma 1ª série, tive muita ajuda das colegas e me reportava para a época em que era estudante. A cartilha tornou-se meu principal instrumento de trabalho. Mas, as coisas foram mudando, a silabação virou o “Bicho Papão”, causador de tudo que era errado na educação. Nossas intervenções também não eram bem vistas, os alunos tinham que perceber seus erros.
Enfim, quando iniciei no GAP em 2007, mudei muita coisa em minha prática. Pois estudamos a teoria, refletimos sobre o trabalho e socializamos idéias, estratégias,angústias,... Hoje, sei porque a silabação é importante, assim como um trabalho diferenciado e um número reduzido de alunos para que o trabalho se torne individualizado. As intervenções são pontuais, ou seja, na hora que surge as dúvidas.
O trabalho com a auto estima, também é importante. Eles tem que acreditar que são capazes e realmente são. Quando começam a entender a base fonética deslancham e entram nesse mundo letrado com muita propriedade e autonomia.
Atividade: construção e interpretação de frases
A proposta desta atividade destina-se aos alunos silábicos alfabéticos e alfabéticos.
O objetivo é a leitura, escrita e interpretação de frases.
Em dupla retiram as palavras do envelope e organizam até formar sentido. Escrevem e fazem o desenho da frase numa folha.
Para desenvolver essa atividade a troca de idéias entre os alunos é fundamental, analisando as alternativas tanto do ponto de vista da construção do sentido e do pensamento contínuo que precisa ser organizado em partes para formar o todo e a compreensão do que está escrito faça sentido, ou seja, tenha significado.
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