A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. “A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.” (Jean Piaget)
Acredito que alfabetizar é um dos maiores desafios do educador, e sou apaixonado por este trabalho.
Sempre acredito na educação, para um futuro melhor do pais, e existem várias formas de se iniciar a alfabetização, mas considero o conhecimento do alfabeto uma ferramenta indispensável, pois o mesmo ajuda as crianças a entender e gravar a grafia das letras com independência. Devemos saber explorá-lo para que tenhamos um bom resultado, e que ele ajude na compreensão da escrita.
Ao assumir o GAP (Grupo de Apoio Pedagógico), em minha escola, percebi a importância do projeto, e de se trabalhar as letras e o som das letras. Explorei com os alunos o alfabeto dos animais, com varias estratégias, pois este instrumento auxilia no processo de alfabetização dos alunos, primeiro por demonstrar o que a escrita representa e segundo como ela se organiza.
Comecei o trabalho apresentando o alfabeto aos alunos, associado a uma figura e ao nome do animal. Em seguida, trabalhei o som das letras, realizei bastante leitura, modelagem das letras do alfabeto, ditados diversos e fiz intervenções na escrita dos alunos, quando necessário.
Para deixar o processo mais lúdico, propus aos alunos o seguinte jogo: ”Descubra a palavra”. Este jogo tem como finalidade desenvolver a percepção da linguagem escrita, promover a associação da palavra com a figura e dos grafemas com os fonemas; além de formar palavras, reconhecendo as silabas.
Para jogar, organize as crianças em grupos ou duplas e distribua as caixas de fósforo com as figuras e as letras.
Numa primeira etapa peça para os alunos tentarem formar palavras, juntando as letras de forma ordenada e realizando a leitura desta palavra.
Num segundo momento, peça para a criança tentar ler o que está escrito do lado de fora da caixa de fósforo, e depois da leitura ela poderá abrir a caixa para ver se acertou a palavra.
Com a realização desta sequência de trabalho, comecei a obter resultados positivos com os meus alunos, o que os deixou bastante motivados para aprender a ler.
Vou falar um pouco sobre o aluno Xy, com muita dificuldade em se alfabetizar, por ser um aluno com baixa estima, inquieto, agressivo, que não compreende regras e não cativa amigos, relata o tempo todo que não é capaz de aprender e tira todos do serio, já participou do Gap um semestre de 2010.
O aluno deu muito trabalho no inicio do Gap. Mas com o desenrolar do processo das atividades, o aluno Xy começou a se interessar, participar e a formar suas hipóteses de escrita.
Após explorar demasiadamente o alfabeto, as famílias silábicas, a leitura constante, os jogos propostos, ditados diversos,entre outras atividades ...., o aluno Xy começou a entender o processo da escrita e elaborar suas hipóteses de escrita, obtendo uma melhora significativa.
O aluno Xy atualmente, demonstra interesse em participar do Gap, sua auto estima se elevou e hoje ele afirma que será capaz de ler em breve. Acredito no projeto Gap, pois já vivenciei,como professora do fundamental um, com uma turma de quinto ano, o bom resultado que este projeto pedagógico proporcionou,ele realmente faz a diferença.
Professora Rosa Maria Paiva Lima
EMEF Heitor Villa Lobos
2011
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